Idade Média

O Brasil não está apenas diante de um novo governo como a encontrar uma proposição diante da Era do Conhecimento. Duas direções o chamam. Ou tomará a da Idade Média ou da Renascença.

Os temas de Idade Média sempre são mais atrativos. As crianças e a imprensa sempre gostam do estado de zorra total. Por isto, não faltam pautas sobre a goiabeira, pena de morte, caça às bruxas ideológicas, Lula presidiário, escola sem partido, etc. Realmente segundo a imprensa o ano novo a festejar nas areias de Copacabana seja o de 1300!

Ninguém merece essa agenda. Qualquer brasileiro sadio deseja um caminho para a Era do Conhecimento. Uma luz a levar o país sair de seu estado de serviços e vendas e ser um produtor de conhecimento. O Brasil é uma economia de serviços, 73,3% do seu PIB vem de atividades como varejo, saúde, educação e logística. E esse movimento vai se acentuar. Cada vez mais serviços, cada vez menos bens, conhecimento jamais.

Neste contexto, após 500 anos de loucuras variadas, o país chega ao seu momento delicado sobre que estrada tomar. A volta à Idade Média ou o inicio à Renascença. Que resposta dará a Era do Conhecimento? Nos anos 1960 a China e a Coréia se equivaliam ao Brasil em termos de desenvolvimento tecnológico. Hoje a China pretende se tornar a maior potência tecnológica do Mundo com seu plano ‘Made in China 2025’. E o Brasil? Continuará pensando que os frutos cairão em seu colo debaixo da goiabeira…!

A chegada da Era do Conhecimento traz uma nova oportunidade de pensar o Mundo. O conhecimento se torna presente como novo elemento da História. Nos leva a reentender as relações da sociedade. Além das lutas operárias e camponesas o novo tempo se tornou o da luta conhecimentista. A nova promotora de desenvolvimento com justiça social.

Entretanto, pouco assistimos na imprensa e nas redes sociais a respeito da luta conhecimentista. O Brasil precisa se colocar diante do atraso. Entender como um país com sua potencialidade não consegue promover desenvolvimento. Um novo espírito necessita surgir. Uma relação conhecimentista a integrar educação-ciência-inovação e defender a geração de conteúdo nacional.

O Brasil precisará sair dessa cortina de fumaça de guerra fria. Em vez de aventuras quixotescas contra um certo marxismo cultural se colocar diante das premissas do terceiro milênio. Discursos a respeito de ideologias e costumes passados não fomentam. O que fomenta é a produtividade conhecimentista. A de colocar o homem diante de seu Caminho da Mente e gerar empregos.

O contraste entre Idade Média e Renascença traz um notável momento histórico a ser vivido no país. O preto e o branco se tornaram visíveis. Finalmente, o Brasil vai ter que enfrentar o Brasil. Sair de discursos externos e encontrar sua rota. Momento para os conhecimentistas começarem a aparecer. O Brasil precisa viver um novo tempo.

Por MELK

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