Estamos numa civilização sem utopia. Não sabemos o que propor. Nos afastamos do espírito original. O nosso Mundo é dominado pela financeirização da economia. Tudo é pensado em função da acumulação de capital.
Os anos de 1960 foram pródigos em utopias. Não faltaram propostas de libertação dos povos, revoluções sexuais, caminhos de transcendência. O tempo seguiu, os ciclos se esgotaram, e hoje, vivemos a época da apatia. As palavras se tornaram vazias e a indiferença toma conta dos acontecimentos. Essa frustação se manifesta nas redes sociais em predisposições inócuas.
O desafio está em brotar a esperança em tempos distópicos. Não perder o sentido das coisas. Trazer a vontade de fazer futuro. Estamos à espera de uma nova estrada cabível ao Caminho da Mente. A performance de uma nova esperança. No confrontamento com o desconhecido o Caminho da Mente revelar o potencial de oportunidades à Humanidade.
Por MELK