O Brasil não precisa de comunismo. O seu desafio é encarar o conhecimentismo. Sair do atraso. Tornar-se uma civilização capaz de gerar seus acontecimentos.
A História é uma construção literária e seus personagens devem aparecer de narrativas episódicas. O grande interrogação de nossa época é como ainda não conseguiu aflorar o personagem do conhecimentista. Enquanto 1848 levantou o operário 1968 não foi o suficiente para trazer à tona o conhecimentista. Ficou devendo.
Nesta dívida estamos. Não encontramos o caminho do conhecimentista e o seu devir no Mundo. Ainda o olhamos como um escolástico. Talvez o filtro da História esteja mais embaixo. Não é tão simples alguém entrar no sentimento da História. Muitos são os pretendentes, poucos ficam noivos.
Esse desafio nos chama. O de procurar o conhecimentista no século 21. Numa Era do Conhecimento não faltam ciência e tecnologia. Mas falta saber como entrar na alma do homem com o conhecimento. Juntar-se ao amor na construção da psiquê humana.
Necessitamos encontrar uma narrativa episódica ao conhecimento. Uma odisseia da aventura entre matéria e espírito. Curiosamente o Brasil pode vir a ser esse lugar. O seu ponto de transição entre Idade Média e Renascença chama atenção. Ser o local para forças conhecimentistas construírem a transição de fase entre obscurantismo e luz.
Ao Brasil cabe ser levada a bandeira conhecimentista. Os seus contrastes servirem para a chegada de uma nova época. O Brasil não conhece o Brasil. O nosso tempo é dos subterrâneos levantar um país conhecimentista. O Brasil merece o Brasil.
Por MELK